Já se passaram cerca de 2 anos, desde o início da crise em saúde provocada pela
pandemia do novo coronavírus (SARS-Cov-2), em que a maioria dos setores da sociedade tiveram que
encarar uma nova realidade de funcionamento.A pandemia da COVID-19 trouxe consigo mudanças significativas na sociedade, de forma que a
população foi afetada, desde aqueles que têm condição de manter-se em isolamento social, os que
precisam manter atividades produtivas externas para a manutenção do lar e sustento de si e de seus
familiares, até aqueles que atuam nos serviços de saúde, segurança pública e assistência social, os
quais são imprescindíveis nesse momento de crise.
Essa nova realidade traz a necessidade de adaptação em diversos âmbitos, como o setor saúde,
afetado de diversas maneiras para além da superlotação
A World Federation of Occupational Therapist5 (WFOT) define Teleconsulta enquanto o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como estratégia e meio de oferecer serviços relacionados com saúde quando o prestador e o cliente estão em diferentes localizações físicas, que geralmente são utilizadas diversas nomenclaturas, especificamente a teleconsulta, consulta à distância, telemonitoramento, teleatendimento e outros.
Deste modo, segundo a WFOT5, os terapeutas ocupacionais podem utilizar a Teleconsulta para avaliar, intervir, monitorar, supervisionar e realizar consultoria entre o terapeuta ocupacional, cliente, familiar, cuidador, instituição prestadora de serviços de saúde à medida que seja permitido pelos regulamentos jurisdicionais, institucionais e profissionais e as políticas que regem a prática da Terapia Ocupacional.
A Terapia Ocupacional tem muito a contribuir nesse momento de crise, por historicamente, possuir habilidades na construção de estratégias orientadas para o individual e a coletividade. Em Terapia Ocupacional, não há que se criar nova forma de fazer, e sim, adaptar-se à realidade atual, gerando um olhar contemporâneo para as tecnologias e estratégias que costumamos utilizar, e pensar em novas utilizações ou adaptações para usá-las em prol do bem estar biopsicossocial dos sujeitos atendidos neste momento de pandemia.
Pensar a prática terapêutica ocupacional sem o contato físico com o cliente/usuário ou grupos
de pessoas, sem o tocar, posicionar, manipular, com reduzidos estímulos sensoriais e outras
estratégias que utilizamos no processo terapêutico-ocupacional, que exigem aproximação física, pode
parecer improvável, considerando que, em muitas vezes, esse contato é necessário.
A pandemia do novo coronavírus e a situação de emergência de saúde pública de importância internacional (ESPIN) trouxe múltiplos impactos no mercado de trabalho, economia, ciência, educação, tecnologia, saúde e outros setores, com reflexos sociais principalmente às populações mais vulneráveis. Ainda assim, também houve progressos durante esse período: mudanças comportamentais quanto aos hábitos de higiene e biossegurança pessoal e do meio corporativo, crescimento da responsabilidade social frente a problemáticas coletivas, desenvolvimento de vacinas e medicamentos, aumento de produções científicas e uso de tecnologias remotas assertivas.
Site https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/36001/pdf
Prevenção, avaliação, intervenção e estudo científico das perturbações da comunicação humana, englobando não só todas as funções associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita mas também outras formas de comunicação não verbal.
Psicologia Clínica é a parte da psicologia que se dedica ao estudo dos transtornos mentais e dos aspectos psíquicos de doenças não mentais.
Tratamento de condições de saúde que afetam o desempenho das pessoas em qualquer fase da vida através do envolvimento em atividades significativas, com o objetivo de lhes proporcionar o seu máximo nível de funcionalidade e de independência nas ocupações em que desejam participar.
Área da saúde que se dedica ao estudo das disfunções que afetam o movimento do corpo humano. A nossa equipa está capacitada para diagnosticar e reabilitar disfunções; avaliar, reavaliar e elaborar planos de intervenção, tudo a partir do conforto de sua casa.
Uma correta alimentação é fundamental em crianças, jovens, adultos e idosos. Os nutricionistas desenvolvem de forma autónoma planos de nutrição direcionados às metas a atingir e ao dia-a-dia de cada um. Os planos de nutrição têm como ponto de partida uma avaliação nutricional gratuita, que consiste num questionário objetivo, focado na alimentação, patologias e antecedentes familiares.
A Pedopsiquiatria aborda as dificuldades emocionais, do comportamento e da socialização das crianças e adolescentes, sempre em articulação com as famílias.
Área da saúde que se dedica ao desenvolvimento da criança e do jovem, pressupondo não só a vigilância do desenvolvimento, como também o diagnóstico das suas perturbações e respetiva intervenção.
ciência da área da saúde especializada na investigação, prevenção, diagnóstico e tratamento das alterações que afetam o pé e as suas repercussões no organismo humano. Os problemas no pé são uma realidade podendo originar desde simples desconforto geral até sintomatologia dolorosa passível de condicionar o normal funcionamento do aparelho locomotor e, em certas situações, criar lesões noutras partes do corpo. Atuando numa vertente multidisciplinar, o propósito da Podologia visa o atingimento do bem-estar do pé e, portanto, de todas as áreas do corpo dependentes da sua ação
É o ramo da Medicina que pretende compreender, explicar e melhorar o bem-estar das pessoas afetadas com doenças mentais. A prevenção da doença mental e a promoção da saúde mental integram-se na definição de saúde da Organização Mundial de Saúde.
Dispomos de uma equipa dedicada, capaz de uma ação abrangente e multidisciplinar, desde o diagnóstico precoce e intervenção terapêutica, num modelo personalizado, individualizado e integrador.
– Não reage a estímulos sonoros;
– Não sorri nem estabelece contacto ocular;
– Não vocaliza.
– Não manifesta intenção para obter objectos ou a atenção dos outros;
– Não reage a sons familiares;
– Não produz ou não imita sons;
– Não brinca nem estabelece contacto.
– Não tem iniciativa para comunicar;
– Não aponta pra objectos pedidos, nem para os pedir;
– Não mostra interesse ao que a rodeia nem quando lhe falam;
– Não cumpre ordens simples;
– Não reage ao seu nome;
– Não disse a primeira palavra;
– Não brinca ao faz de conta.
- Apresenta um vocabulário muito reduzido, de 4–6 palavras;
– Não faz frases com duas palavras;
– Não identifica objectos familiares.
- Não faz frases com 2 – 3 palavras;
– Produz palavras que ninguém compreende;
– Não cumpre ordens com dois comandos.
– Não mostra interesse quando lhe contam uma história;
– Tem dificuldades em compreender pedidos /recados e /ou em compreender frases mais complexas (que envolvam noções de tempo e quantidade);
– Não produz frases com 4 – 5 palavras;
– O discurso é pouco estruturado e não é compreendido por todos;
– Não faz perguntas do tipo: Porquê? Como? Onde? Quando?;
– Usa mais gestos do que palavras para se fazer entender.
– Omite e/ou troca sons nas palavras;
– Apresenta um discurso incompreensível;
– Tem dificuldades em contar acontecimentos do seu dia-a-dia.
– Não produz frases complexas;
– Apresenta um discurso mal estruturado e sem conteúdo;
– Omite ou troca sons nas palavras;
– Continua a gaguejar depois dos 5 anos.
- Tem problemas de rendimento escolar;
– Tem dificuldade em associar o som à letra correspondente e vice-versa;
– Não realiza, sem ajuda, as tarefas propostas pela(o) professor(a);
– Tem dificuldades em manter um tema de conversa e/ou contar uma história ou um acontecimento;
– Tem dificuldades de interacção com os colegas.
- Baixo nível de atenção/concentração;;
– Dificuldades em compreender ordens;
– Dificuldades perceptivas visuais, tácteis e auditivas;
– Dificuldades de discriminação espaciais (esquerda/direita, cima/baixo);
– Dificuldades de motricidade fina (grafismo e preensões);
- Dificuldades na sua autonomia (vestir-se, comer, higiene);
- Rejeita/evita algumas texturas;
- Baixa tolerância à frustração;
- Medo de equipamentos de parques infantis;
- Outras situações.
Integração Sensorial é o processo neurológico que organiza as sensações vindas do nosso próprio corpo e do exterior e torna possível o uso efectivo do corpo no meio.
Nesta intervenção promovemos um ambiente estruturado e reconfortante, para que a criança seja capaz de integrar as sensações que o ambiente lhe proporciona, e para que o seu cérebro as organize e integre dando uma resposta adaptativa adequada.
A intervenção do membro superior inclui mão, punho, cotovelo, ombro e cintura escapular.
Na intervenção em pediatria, com visão na reabilitação e aquisição das funções do membro superior, o terapeuta utiliza actividades escolares, da vida diária ou lúdicas para motivar a aprendizagem da criança, como a manipulação de objectos, construção de puzzles, construções em legos, vestir/despir, pegar na caneta, etc.
O terapeuta ocupacional auxilia ainda na aquisição de produtos de apoio.
Entende-se por AVD’s todas as actividades de auto-cuidados (alimentação, higiene pessoal, vestir/ despir, mobilidade) e de integração na comunidade, gestão do ambiente e da sua vida (ir às compras, gerir o dinheiro, utilizar o telefone e computador, limpar, cozinhar, utilizar os transportes).
A Sala de Atividades da Vida Diária (AVD’s) proporciona às crianças/jovens, portadores de uma deficiência ou limitação, a oportunidade de aprender/re-aprender a desempenhar de forma adequada e adaptativa as AVD’s que encontram no seu dia-a-dia, dando-lhes o máximo de funcionalidade e autonomia para que consigam ser o mais independentes possível.
Estima-se que uma pessoa normovisual faça 80% das suas aquisições através da estimulação visual. Se o recurso à visão for limitado e estivermos perante uma criança com um quadro de Deficiência Visual, a forma como o seu desenvolvimento se vai processar, terá que ser obrigatoriamente diferente em várias áreas da sua vida.
Dependendo da limitação visual apresentada pela criança, o terapeuta ocupacional irá perceber em que medida essa fragilidade esta a comprometer o desenvolvimento da criança, nomeadamente a qualidade com que esta se envolve e participa no seu dia a dia.
O espectro da deficiência visual é bastante amplo, podendo ir desde a baixa visão até à cegueira total, sendo importante que possam ser proporcionadas oportunidades de aprendizagem com recurso a estratégias de actuação multisensoriais. É fundamental incentivar a criança a explorar o meio que a envolve e activar os outros sentidos. Para proporcionar à criança a participação da mesma nos diversos contextos em que se insere, o terapeuta ocupacional irá sugerir e adaptar uma série de materiais necessários, para que a criança seja mais funcional e autónoma no desempenho das ocupações diárias.
O terapeuta ocupacional poderá ajudar assim, o bebé ou a criança com deficiência visual a explorar formas alternativas de se desenvolver, conhecer o mundo e ser funcional em ocupações relacionadas com o brincar, os auto-cuidados, a alimentação, e o estudar, nomeadamente, nas competências pré-académicas e/ou pré-braille, se necessário.
Procure um psicólogo clínico sempre que se verificarem os seguintes sinais:
- Problemas ao nível da ansiedade;
- Sensação de pânico;
- Sinais de tristeza e isolamento;
- Alterações bruscas de humor;
- Dificuldade nas relações com os outros.

– défice cognitivo ;
– perturbações do desenvolvimento: como o autismo (síndrome de asperger);
– perturbação de hiperatividade e défice de atenção;
– perturbações disruptivas do comportamento (perturbação de oposição, agressividade);
– perturbações emocionais (ansiedade, medos, fobias, luto, divórcio);
– perturbações de humor (depressão infantil, bipolaridade);
– perturbação obsessivo-compulsiva, síndrome de Tourette ;
– problemas de eliminação (enurese e encoprese) ;
– perturbações alimentares (anorexia e bulimia).
A Videoconsulta de Terapia da Fala é uma consulta à distância com o seu terapeuta da fala, para rever ou relembrar exercícios e estratégias de um programa de reabilitação em curso .....
A pandemia da COVID-19 trouxe consigo mudanças na sociedade, de forma que a população foi afetada. Como estratégia para minimizar os possíveis impactos aos usuários, foi orientado o uso do teleatendimento por profissionais da saúde. Os terapeutas ocupacionais podem utilizar a Telessaúde para avaliar, intervir, monitorar, supervisionar e realizar consultoria entre o terapeuta ocupacional, cliente, familiar, cuidador, e instituição prestadora de serviços de saúde. A partir desta nova realidade, este estudo propõe-se a refletir sobre o teleatendimento em Terapia Ocupacional e apontar novas possibilidades na prática terapêutico-ocupacional em tempos de COVID-19.....
Na última década assistimos ao crescimento exponencial e à evolução das novas tecnologias. Da mesma forma que as novas tecnologias invadiram e mudaram praticamente todas as áreas da nossa vida, estão também a mudar a prática da Psicologia, abrindo novos caminhos à intervenção psicológica e possibilitando que esta se concretize através de outros meios de comunicação, diferentes do tradicional face-a-face. As novas tecnologias revolucionaram também as expectativas que temos sobre os serviços de Saúde Psicológica e sobre a forma como podemos interagir com eles.....